terça-feira, 21 de abril de 2015

Hoje é o dia da fundação de Roma.

"Em Roma sê romano.", diz o provérbio. E em Micropia? Sê microbiano?

Micropia é o primeiro museu dedicado aos microrganismos. Situa-se em Amesterdão (Holanda).

Haig Balian, director do museu, afirmou:

"Frequentemente, os micróbios são associados a doenças, provocadas por vírus, bactérias, fungos e algas, mas também são essenciais para a nossa sobrevivência e desempenharão um papel cada vez mais importante no futuro da humanidade e do planeta.

Os micróbios estão em toda parte. Portanto, precisamos de microbiologistas que sejam capazes de trabalhar em qualquer sector: nos hospitais, na produção de alimentos, nas indústrias petrolífera e farmacêutica, por exemplo.

Os micróbios já são usados na produção de biocombustíveis, no desenvolvimento de novos tipos de antibióticos e no melhoramento da produtividade agrícola.

Experiências têm demonstrado o seu potencial futuro em campos diversos, da geração de energia ao reforço de fundações de prédios, passando pela cura do cancro.

Se deixarmos a ciência da microbiologia no escuro, relegada a alguns poucos especialistas, o interesse por esta área nunca irá desenvolver.

O museu retrata o mundo invisível. Dois terços do mundo natural do planeta são invisíveis. Para torná-lo visível é preciso tomar consciência de que um ser humano transporta dois quilos de microrganismos e bactérias. Quando tomamos consciência de que temos dez vezes mais microrganismos no corpo do que células então percebemos que fazemos parte desse mundo invisível.

Queremos mostrar aos visitantes como tudo na natureza está interconectado e como os micróbios, fundamentalmente, são parte dessa conexão."

Acrescento que o museu é bastante interactivo.


A tecnologia e a educação caminham juntas para um reconhecimento da micronatureza e de nós mesmos.






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